Em um piscar de olhos na escala de tempo evolutiva, os humanos desceram das árvores, mudaram a paisagem deste planeta como nenhuma espécie antes e deixaram sua marca no espaço. Em cada estágio da evolução dos humanos modernos, temos nos esforçados para nos libertar dos limites impostos a nós pela biologia.
Uma parte importante da jornada humana tem sido o desenvolvimento de novas tecnologias, um fenômeno que cresceu exponencialmente no último século.
O transumanismo é um paradigma intelectual e tecnológico que busca aproveitar esse progresso para melhorar ainda mais a condição humana. Cultiva a crença de que, ao libertar o corpo e a mente humanos de suas limitações biológicas, a humanidade transcenderá para um futuro livre da morte.
Como é o transumanismo? Seus defensores prometem um mundo em que os avanços que prolongam a vida nos permitem viver mais.
O transumanismo impulsionará a pesquisa em direção a tratamentos antienvelhecimento que nos permitam permanecer saudáveis por uma proporção maior de nossas vidas mais longas. Próteses controladas pela mente oferecerão às pessoas com deficiência a oportunidade de recuperar o controle de seus membros.
No futuro, afirmam os transumanistas, seremos capazes de regenerar nossos órgãos, incluindo nossos corações e cérebros, para que nunca envelheçam.
Mas os defensores do transumanismo muitas vezes vão muito além desses avanços. Muitos no movimento sugerem que uma “singularidade” é o resultado inevitável do progresso tecnológico exponencial. Em tal futuro, eles afirmam, seria possível para os humanos carregar suas mentes em um computador e viver para sempre no reino digital. Alguns estão se inscrevendo agora para serem congelados até que chegue o momento em que possam ser revividos.
Então, por um lado, temos tecnologias que estão prolongando e melhorando a qualidade de nossas vidas. Por outro lado, nos é prometido um futuro tecno-otimista onde os humanos são imortais.